Blog da Vereadora Madalena Mafra

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O carnaval chegou ao fim em Rio de Contas (673 kms de Salvador), na Chapada Diamantina, conseguindo reforçar o aspecto cultural que é uma marca da festa na cidade. A intenção é recuperar e manter tradições.


A principal novidade ficou por conta da renovação do público, pois além de velhinhas saudosas dançando quase freneticamente ao som das bandinhas e de crianças que dançam conforme qualquer música, havia muitos jovens que optaram pelo estilo tradicional junto ao palco exclusivamente dedicado aos clássicos.


Quem quisesse variar, era só dar alguns passos e chegar no palco para encontrar mais axé, pagode e parada de sucessos. Afinal, ficavam todos na Praça da Matriz. Na última noite, as opções foram a energia acústica da Orquestra Sopro da Alegria e o elétrico Renan Moreira, que sem a fama das estrelas do axé conduziu o público como se fosse já um nome consagrado na mídia.


A “casa” estava mais cheia ainda, na despedida dos foliões. Mas a tranquilidade prevaleceu. É impressionante como Rio de Contas consegue reunir no mesmo ambiente gente de todas as idades. Os pais carregam as crianças de colo. As que já andam, enquanto não bate o cansaço, correm espalhando espuma, confetes e serpentina.


“Quem não conhece isso aqui deve vir, que não vai se arrepender”, recomenda o comerciante Uilton Coelho, 52 anos. Ele mora relativamente perto, em Vitória da Conquista a 200 kms de Rio de Contas. Diferente de muitos dos seus conterrâneos, nunca tinha estado no carnaval da cidade. “Adorei. É um povo tão hospitaleiro”, diz sorrindo, acompanhado da família e amigos.


“É muito agradável, tem segurança, os banheiros organizados e sem ambulantes com isopor espalhado pela rua”, corrobora o engenheiro Otávio Gaino, 51 anos, comparando com o Carnaval de Salvador, onde mora.


Só o que não se pode controlar é o ambiente musical, o mais democrático possível. Espaço garantido tanto para os carros particulares com potência de um trio elétrico tocando “Relaxe na bica”, até o hino do velório carnavalesco, aquele que trata da camélia que caiu do galho e morreu. Com direito a intervalos roqueiros, na voz e guitarras de Mark Knopfler e Dire Straits. Ano que vem tem mais.

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